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Poesias-->CAOS URBANO -- 13/11/1999 - 22:23 (Jefferson Carvalho) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Quando a manhã chega, traz timidamente os raios de sol

Que lambem as formas quadradas de concretos e vidros.

Logo, formam-se infinidades de sombras

Que se projetam nas ruas e calçadas

Da gigantesca metrópole que começa a acordar

Com os primeiros movimentos e ruídos.





Céu de um azul acinzentado escondido

Atrás de espessas nuvens de fumaça,

Como fumo que o gigante bafeja

Dos altos daqueles concretos até ao chão,

Evidencia a instalação do caos urbano,

Que intimida, amedronta e ameaça.



Já a multidão de passos apressados

A perseguir rumos não coincidentes,

Se mistura às máquinas que roncam

Vociferando no asfalto em desordem.

Homens e máquinas disputando espaços,

Onde os lutadores são os motores e as mentes



E em meio aos ruídos e vozes, o gigante,

No tempo, sofregamente caminha.

Pessoas se cruzam em vaivéns sem fim :

O de vestes rotas com o de terno e gravata de seda,

O médico e o operário.;

O que vem à pé e o que vai de carro.;

O ateu e o que crê.;

O sem emprego e o que tem salário.;

O triste e o que ri.

Todos levados pela mão do gigante,

Que sofregamente caminha



Sirenes e gritos, passos e apitos,

Choros e risos, barulhos de máquinas,

Vozes de aflitos, meninos em conflitos.

O dia que escurece.; a chuva que cai

E a lama que forma.

Um homem que corre, um outro atrás.

Um na janela, os outros que olham,

O que se joga nos céus

E encontra a morte na plataforma.











Jefferson Carvalho

bsbab345@zaz.com.br



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