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Poesias-->ovo áurico -- 07/09/2003 - 19:09 (maria da graça ferraz) |
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Ovo áurico
gracias a la vida
( mdagraça ferraz)
Falo da casa inabitável
Imensa morada
onde vago jogada
Casa sem face
Corredores de neblina
Espaços de solidões
passadas. Minha!
Sótão! Cripta!
Onde um gato dorme
satisfeito
e aprisionado
No meio, uma
árvore como escada
E nunca estou certa
de ter saído
ou de ter entrado
na casa
No bolso, a corrente
de chaves, como
um cordão umbilical,
arrasta-se e geme,
a cada passo
A casa!
A glória à minha
humanidade!
Feita de sopro
e de carne
Este poema
é a maçaneta
Permite a brecha
Abre mais do que fecha
Quando escrevo
ponho um olho para fora-
suplemementar e negro,
e o que em mim vê,também vejo,
não me pergunte o quê
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