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Poesias-->Nuvem dos Anjos -- 04/09/2003 - 21:25 (Tiago Xavier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Um anjo se senta em uma nuvem solitária

Dispersa por um vento forte e egoísta

A chuva vem depois como se fosse lágrima

Derrubando o anjo cego e pessimista.

A brisa guarda em si toda a sua ardência

Inventando uma dança cheia de segredo

E o anjo a procura, feito tolo

Batendo suas asas, voando sem medo.



Se pensas que tudo é simbólico e sem valor

Não sabe que a nuvem sem vontade já chorou

Seu carinho falho diz que é sempre normal

Contribuiu para a sombra da solidão real.



Se sento no meu canto e choro de rir

O riso do amor feito com cuidado

cansado de limpar os olhos e dizer adeus

eu caio por alguém cego ao meu lado.

Pois se a paixão guarda em sí o mistério

dançando como abutres neste céu azul

Eu sou como a carniça sob este sol

Que queima até mesmo o mais forte dos anjos.



Se olho pros seus olhos vejo repressão

Assim me torno tolo diante da medalha

Por mérito, por ódio ou compreensão

Pude ser o vencido da batalha.

Mas vago pelas ruas assustado e triste

e bebo um pouco mais do que aguento

a na fumaça do cigarro aceso

Eu vejo o meu futuro mais sangrento.





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