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Poesias-->No fundo da memória -- 03/09/2003 - 14:11 (Isabel Duarte) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
No fundo da memória





Aberta ao sonho de concretização

dos projectos adiados,

há de se abrir uma esteira de luz.



Por fim, é a Obra que me retem os anos.

O traço. o risco, o plano e o compasso,

estão há muito desenhados na memória.



Uma memória que se apresenta agora

na disposição de o fazer.



Tudo virá sem surpresa,

sem esquecimento do sagrado,

de onde tudo emana.



Venho reconhecer - me no objecto,

no que de concreto me sair das mãos,

o que alicerça a minha vida de artesã.



É o momento da feitura,

que retem a passagem da luz

entre os meus dedos.



É aquele recúo que empresto ao sagrado,

para que se faça em mim,

como a soar o seu abstracto esplendor.



É o concreto alicerçado em minha vida,

na simplicidade, no despojamento,

que me retem a vida.



Os anos p’ra viver se cumprirão nessa jornada.

No partilhar do espaço,

Sem perturbar a serenidade do lugar.



De porta aberta, com a alma escancarada,

aparentemente solitária,

na companhia dos amigos que amam a solidão.



Isabel Duarte
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