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| LEGENDAS |
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| Poesias-->Janelas da Vida -- 03/09/2003 - 11:25 (José Ernesto Kappel) |
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Desde pequena ela era assim:
desenhada de beleza,
adornada por olhos
cor de balé,
lábios esvoaçantes
como pássaros,
felizes igual numa
tarde sem outono.
Só em nós,só...
nos bastava.
Mas um dia veio a vida,
eu virei desembaçador de
janelas,
e ela dona de casa e filhos
e de um marido sem casco.
E nunca mais nos vimos.
E se alguém descobrir o que
é verdadeiro amor, digo lá que sei:
É viver dentro dela
é viver na vasta
calmaria.
Se alguém souber dela
altiva e vesta,
telefone por favor!
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