130 usuários online |
| |
|
Poesias-->Quando o ócio fere a pele ébria -- 03/09/2003 - 09:57 (joão manuel vilela rasteiro) |
|
|
| |
Quando o ócio fere a pele ébria
um corpo navega ainda imaculado
em gôndolas de velas surdas
como se o longo crepitar das veias
essa torrente de líquido vermelho
aspirasse ao movimento da água
que só perdura na sombra das palavras.
Sobre a linha que respira inteira
o fogo aceso de incisões oblíquas
porque ela já não distingue o corpo
rodeado de construções imaginárias.
in "As linhas soberanas" (inédito) - 2003 |
|