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Poesias-->Sem outra regra -- 31/08/2003 - 03:48 (MARIA PETRONILHO) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos










renego

os fogos fátuos

da podridão

que se agita.

vivas larvas

nos comendo em vida.

renego

a futilidade exibida

faustosa

imposta como desejada,

renego-a!

Mil vezes viver

de nada,

que nada vosso me importa

Não me sento

À nessa mesa

Que na vida

me despreza



Eu, vou cheia de riqueza

Sou sem idade e princesa

Sem rosto, tenho beleza

Sem vos seguir, vou na estrada

Que meu próprio sonho talha

Sem outra regra que esta:

Ir a Deus

de alma pura!



22/7/2003



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