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Poesias-->Sonho vivo -- 31/08/2003 - 03:47 (MARIA PETRONILHO) |
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Talharem-me a ponta de faca!
Moldarem-me à pancada
De cinturão e estalada!
E eu lúcida e tão certa
Vendo a loucura alheia
Vendo a perdição cheia
De vácuo, de um Nada que mina
Minha alma tão menina
Retém o sonho de outrora
Que no escuro cintilava
Quererem talhar-me a vida
Como se a não tivera,
Devesse ser dela alheia!
E eu lúcida e tão cheia
De sonhos que dominava
Mas vivo, vivi, vivia!
Eu, tão menina e guerreira
Indefesa, abandonada,
Tão pouco ao mal protestava
Deixava que se distraíra
De mim o pesar que amargava
Meu sonho lindo levava
Escondido na consciência
Que vive comigo ainda
Nada há que o destrua!
22/7/2003
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