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| LEGENDAS |
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| Poesias-->O afago da serpente -- 30/08/2003 - 11:27 (MARIA PETRONILHO) |
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Abre a minha mão
Dedo por dedo
E espreita
A ver se encontra
Algo de que usufrua
Ao mesmo tempo
Serpenteia um afago
Que me roça o ombro.
Num silvo pergunta
Se ainda penso.
Alcançará que entendo?
Os corvos aproveitam
E esperam a vez, à porta.
Novembro, 2000
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