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Poesias-->Antítese do destino -- 25/08/2003 - 16:28 (E.L. Kamitani) |
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>>>Antítese do destino<<<
Caminho sempre em transe, em uma melancolia que transcende sujetio e alma
E não é minha luz própria.; meus caminhos são escuros por si
Ando em torpor e lucidez, concomitantemente,
E continuo a navegar.
E por onde andar?
Os sinais me levam aos maus caminhos,
E, os bons, cheios de pedras, me levam ao destino.
Minha utopia falha, me leva ao desespero,
Não quero ser extremista, nem ser tão insípido
O meu ver é tão turvo, assim como as linhas temporais
Os ares, as golfadas de ares, cheiram arsênico,
Todos os caminhos são de areia movediça
Todos aumentam meu ceticismo.
Meu moralismo é risível, minha moral já nem sei,
As distinções parecem difíceis
Mas, no canto do almoxarifado , alguém deixou pregos,
Tábuas,
Martelos.
Com certeza,
Uma ponte não é possível,
Talvez uma precária pinguela, mas basta
Devemos construir nossos caminhos.
Os sapatos apertam, vem a fadiga e a câimbra ,
O escuro vem, não tenho lanterna,
O futuro é imenso, e não possuo o mapa,
Os animais estão à espreita para o bote e a norte certa,
Esqueci as armas.
Há portas e cadeados.; mas perdi a chave.
Com o ariete da esperança,
A luz do espírito que não morre,
Com perseverança,
A gente tenta formular
Uma antítese do destino.
(Eder Luis Tomokazu Kamitani)
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