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Poesias-->Albertina -- 22/08/2003 - 10:44 (José Ernesto Kappel) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Ela era bem assim...

assim, assim...



Nem mais, nem menos,

Uma hora na recaída,

outra, ponderosa.



Mas sempre assim.



Por mulher, ela era,

cinco ou mais vezes.;

provei isso:

mulher ela era.



Mas... não totalmente,

era a Albertina,

mulher de entrega,

fazia crediário do corpo,

era bela e falsa libertina.



Ela era bem assim:

um pouco lá,

outras vezes cá,

mas sempre devota aos

próximos

e frios cabelos

dos iguais.



Roda daqui,roda dali,

estou noivo de um par,

que não se nega

a partilhar seu doce

com outra de você.



Sorte minha,

ganho três!

Azar o meu,

nem toda hora

é minha vez!

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