Usina de Letras
Usina de Letras
80 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62359 )

Cartas ( 21334)

Contos (13269)

Cordel (10452)

Cronicas (22544)

Discursos (3239)

Ensaios - (10416)

Erótico (13577)

Frases (50737)

Humor (20061)

Infantil (5476)

Infanto Juvenil (4795)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140853)

Redação (3317)

Roteiro de Filme ou Novela (1064)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1961)

Textos Religiosos/Sermões (6224)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->PAI -- 21/08/2003 - 21:56 (Luiza Mohaupt) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Pai! Quero teu colo, teu abraço...

Pai! Hoje é teu dia mas preciso de você.

Estou saudosa da vida de criança,

quando não havia nada a fazer.

Quero sentir a tua mão,

Guiando-me pela vida a fora,

Sem nada a temer, nem tremer.



Quero voltar a sentir os teus cuidados,

Quando me cobrias nas noites frias.

Saber da tua compleição é aconchegante.

Pai! Sinto-me só, mas nesse instante

Desejo viver para mim mesma.



Sinto a tua mão a guiar-me,

Mesmo que no imaginário o seja.

Meu coração romântico suaviza essa expiação.

Merda! Por que tanto sofrer?

Hoje, será que a humanidade não

Consegue mais viver em harmonia?

Será pai? Ensina-me um pouco mais.



Sabe pai, fiz muito barulho do meu amor.

Anunciei aos quatros ventos,

Mas hoje permanecerei em silêncio,

Mesmo que absolutamente consciente desse amor,

Não mais farei movimento - tristeza infinita.

Serei um simples vaso.;

Não sei se com flores ou vazio.



Pai! Será que falhei no que fui?

Será que viajei na ilusão e me perdi?

Será que amei demais e fui inútil?

Pai! Meu coração que tanto amou,

Hoje é um simples deserto.

Ou será que é um simples vaso sem flores?

Não desejo mais ser uma simples coisa.



A vida passa, o vento leva e,

Levou o meu amor - Inquietação.

Vou passar mais uma noite em claro

Vendo o sol apontar e os meus olhos

Sem brilhos, eles hão de estar.

Cansados em lágrimas na pauta da canção.

Será que tudo são deveres, complexidade da vida?



Pai! Dá-me a tua mão e ensina-me outra vez a caminhar.

Desaprendi tudo, preciso de você.

Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui