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Poesias-->O ESTRANHO -- 21/08/2003 - 15:04 (TANCREDO A. P. FILHO) |
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Um estranho bate agora
à sua porta, bate bastante e
você finge não ouvir
e esse estranho que bate sou eu,
e eu fiquei sem resposta.
Sabia que estava presente,
fui embora, estava triste
e você sabia.
Sou este estranho que a dor
do amor suporta,
e assim sinto-me fraco,
agonizante...
Tento vê-la porém,
meus desejos corta e então
não consigo sentir-me
triunfante...
Gostaria de dar-lhe um beijo
e ser também beijado
mas, a mim reijeita,
fazendo-me sofrer,
e eu jamais faria tal pecado.
Entretanto, se um dia
sentir que fui amado,
sem haver coração ferido
e nem padecer,
nesse dia estarei feliz,
estarei apaixonado.
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