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Poesias-->HORA DO EMBALO -- 18/08/2003 - 11:25 (TANCREDO A. P. FILHO) |
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Aperto-te contra o meu peito,
quando te beijo,
então percebo
que não há outro jeito,
este amor é como uma mistura,
de desejo e de ternura,
que não tem mais fim.
Tenho vontade de tomar,
tuas mãos entre as minhas
e com vontade te embalar,
docemente, com muito cuidado,
como se embalasse
um berço pequenino,
de uma criança.
Logo após tomar iria
alisar teus cabelos,
e devagarinho começar
a te beijar, com volúpia de fogo
e carinho de chama
como desenfreadamente,
a gente quer e beija,
uma mulher que se ama.
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