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Poesias-->Meu Recanto -- 17/08/2003 - 16:58 (MARIA PETRONILHO) |
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De beleza tão intensa
Que outros olhos desconserta
Espreita incrédulo quem passa
Na eterna roda-viva
De se assentar na abundância
Que eu siga tão desprendida
E, no entanto, sorria!
Sei demais sobre a tristeza
Que é estar-se livre mas presa
Pobre na muita riqueza
E o mísero cobiçando-a
Acabe morrendo à míngua
Afogado na fartura
Enquanto no lado inverso
Do desumano universo
Se morre sem ter sabido
O prazer de ter comido
O pão a todos doado
Ah que vontade que tenho
De fugir deste contrário
E me encobrir no recanto
Que sem paredes nem tecto
Me contém feliz lá dentro!
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