LEGENDAS |
(
* )-
Texto com Registro de Direito Autoral ) |
(
! )-
Texto com Comentários |
| |
|
Poesias-->Carcaça humana -- 13/08/2003 - 20:03 (Isabel Benedito dos Santos) |
|
|
| |
De que vale viver, se não tenho como tocar a chuva
De que valem o sol e a lua, se tudo escureceu?
Se,quando ao descobrir a verdade,
Fui ameaçada de não mais existir.
E, mentindo ,fui mais um ser manipulado...
Assim,por não mais poder ser eu,
Desisti de viver.
Sei o que sou, o que somos !
Vulcões de mentiras, tempestades em terror.
Pássaros empalhados, secos, sugados.
Sem fome, sem sonhos, sem amor.
Transformaram-nos na humanidade condicionada
Ao medo e ao temor !
Fragmentaram a democracia e, em grande escala,
O poder instalou-se,
Como epidemia, aniquilando o povo.
A mídia, tudo apresenta em cores:
A eterna destruição dos valores humanos.
E, como bons protagonistas,
Decoramos nossos papéis.
Somos os vilões de um plano estratégico
Que, ao final da peça
A nós, restará um trágico fim.
Pois, já está condicionado aos bandidos.
Os mocinhos são os elos do poder !
Da exploração, da corrupção, do status:
Trajados de sangue do povo, de almas sem dono.
Sofremos constantemente de insônia, desconhecemos,
O que é ter uma noite de tranquilo sono.
Choramos, quando nascem nossos filhos...
E festejamos, quando Deus os chama.
Porque não temos como fornecê-los
Um mundo
Onde possam viver e serem felizes !
_ Pai, perdoai-lhes,
Pois eles não sabem o que fazem !
Isabel benedito dos Santos
|
|