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Poesias-->Insônia -- 24/09/2000 - 15:02 (Lívia Batista da Costa Souza) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Nas correntes do meu cérebro,

nas batidas do coração,

Sinto meu sono tenebro,

e meu amor numa canção



Na corrida contra o tempo,

na janela de um quarto

Sinto meu corpo tenso,

meu limite está farto



Em um sol que já não brilha,

em uma insônia que não sara

Sinto a cama como uma trilha

para o incômodo que não pára



Em caminhos sem rumo,

em um lugar escuro

Sinto medo profundo

em meu choro obscuro



Nas cores de um céu,

nos escombros de um passado

Sinto o pensamento em fel,

e o coração indignado



No silêncio de uma madrugada,

no gorjear de um grilo

Sinto a garganta arranhada,

num pesadelo solto um grito



Com os olhos apertados

e rasos d água,

Sinto os sonhos desatados

e o coração em mágoa



Em um tempo que não passa,

em um silêncio agonizante

Sinto que o sono embaça,

e que a música é um calmante



E finalmente consigo dormir,

num tempo quase manhã

No sol que está para sair,

já estou no amanhã...
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