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Poesias-->Entardecer -- 30/07/2003 - 22:15 (Camilla Salla) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Senta-te aqui ao meu lado. Não precisas dizer nada.

Nada precisamos fingir, senão deixar que a chuva

Ensope e purifique as nossas almas despidas.



Vês aquela árvore frondosa?!

Que vai e vem à melodia da vaga?!

Um dia, fora apenas uma semente.



Amanhã em seu lugar erguer-se-á um monumento

E ninguém mais há de lembrar a sua existência.



Entrelacemos as mãos, enquanto as temos

A vida, - como o vento, a chuva, a árvore...

É única e eterna, na brevidade do seu tempo.



Sintamos o cheiro suave da terra molhada.



Brindemos com a inconstância

Os nossos gozos inacabados

E com o silêncio, a mentira desse instante



Pois, tudo o que somos, sentimos ou tocamos

É apenas ilusão. A vívida ilusão dos nossos sonhos

Corporificada no delírio existencial de cada ser.



A chuva vai passar, logo se fará noite

As estrelas encherão de luz as nossas retinas

E nos farão acreditar na possibilidade do existir.



porém, tudo o que foi, não mais será

Senão remotas lembranças da nossa saudade

Na sua marcha em vão, ao encontro do nada.



São Paulo, 20/03/2003 João Nery

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