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Poesias-->DESTERRO -- 29/07/2003 - 18:34 (Benedito Generoso da Costa) |
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DESTERRO
De minh’alma em agruras ninguém soube,
Vendo-a por meio de velados véus,
O quanto da dor nela não mais coube
Por ter chegado às alturas dos céus.
Mesmo que meus sonhos alguém os roube,
Permanece diante dos olhos meus
Quem muito quis e me amar não pôde,
Tanto que se foi sem dizer adeus.
Não houve sequer uma despedida,
Porém dos sonhos se fez o enterro
No mesmo instante da triste partida.
Tampouco cogitou se era um erro
Deixar após si um’alma ferida
Na desesperança de seu desterro.
BENEDITO GENEROSO DA COSTA
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