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Poesias-->À-VERSÃO DO SER -- 21/09/2000 - 00:48 (Marcello Shytara) |
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À-VERSÃO DO SER
São tristes as lágrimas
Que caem ferindo...
E a dor explodindo
O coração
Mas é forte o alivio
Escorrendo nas veias
Da paixão.
Não somos estáveis
E nem todos os momentos
São viáveis
Tem que ser regado
O nascimento da semente
Pois eternamente
Não se vive, e ela...
Acaba morrendo
Temos nossos
Momentos de sonhos
Belos e de trevas
E os nossos lábios
Tão risonhos
Tem que ser às vezes
O oposto do que somos
Para não destruirem
Aquilo que esta
Machucado
E no fundo
De nossa essência
Não esvaziarem
O todo pouco tão alcançado.
Retornar não é fácil
Dificil é ficar parado
Na imensidão do cosmos
Brincam feito crianças
Os átomos solitários
Cheios de esperanças
De se unirem
Em suas eternidades.
“Ai, como chora
Na relva minha utopia
De na sua imagem
Viver em plena harmonia”.
Juntai-nos nas fantasias
Do além regresso
Nos caminhos
De um condenado
A tristeza de encontrar
Um coração
Jáz sepultado.
Venha, minha força fonte...
Aonde irei me encontrar?
Não sei...
Quem sabe na escuridão
De me amar, ou talvez...
Na alegria de me odiar
Quem sabe
No suicídio
Do dissídio
De minha ponte?
Esta...Feita de areia.
Cresce semente
Dentro do sentimento
Que tão belos proibidos...
Porém de grande valor
Na fonte dos amantes
Mergulhai em nosso amor
Não deixes cair
Em real dissabor...
Shytara
São Paulo, 01/02/85.
Quando o ser perde a razão
E a paixão assume o controle do “todo”.
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