LEGENDAS |
(
* )-
Texto com Registro de Direito Autoral ) |
(
! )-
Texto com Comentários |
| |
|
Poesias-->júlio que partiu -- 25/07/2003 - 04:46 (maria da graça ferraz) |
|
|
| |
Júlio que partiu!
gracia scripto
Um serrote
a cortar madeira
é um violino
do lado avêsso
Soa! Chia!
Papel higiênico
branco, de luxo,
tem folha dupla
Assoa! Limpa!
E eu aqui
a remexer conteúdos
invisíveis de minha carne
Canto! Grito!
Faço gol de cabeça
no jogo de futebol
Ola! Viva!
Tiro a nota sol
do azul profundo
Vôo! Vibro!
Gosto de ser
supreendida
por mim mesma
Minha mente
é costureira
de imagens
Minha mente, não mente,
porque se admite mente,
diz a verdade
" A pulga pula pulula"
Podia terminar
a poesia com o verso acima
no estilo manoelino
Poxa! Vida!
Seria demais realista
Prefiro terminá-la
como os poetas simplistas
e comuns:
"Alacridade-
alegria
que rima com calamidade"
Qual o sentido disso?
Nenhum
NENHUM
Juro!
Como eu ter conhecido
Júlio num mês de abril
e ter fechado em Júlio
que partiu!
|
|