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Poesias-->para diante -- 25/07/2003 - 04:41 (maria da graça ferraz) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Para diante

gracia scripto



Não declama meus versos

Caso insistas, advirto-te

que morderás tua língua



E após teu susto, a higiene

Na pontinha do palito

um grão de café, outro de açúcar

e um gritinho preso nos caninos,

ainda que inofensivo,

também rasga, luta, agarra



Deves me declamar

fora da boca

Através das narinas

onde o ar se desloca

de mansinho,

como quem se diz,

para diante,

além do tempo,

muito para diante,

em busca de alimento



Meu poema é faminto! COME!

Como eu

"Como" os homens

em busca do infinito

"Como" vento e areia

em torno de uma pedra sem nome

Faminto!

Sempre e ainda

Através das mortes e das vidas!























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