LEGENDAS |
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Poesias-->dó -- 25/07/2003 - 04:31 (maria da graça ferraz) |
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DÓ
gracia scripto
Seu rosto lembrava
naufrágio. Pressentimento
funesto. Notícia trágica
Chorou demais! Chorou!
Mar revolto. Longe o cais.
Um navio afundou
Nariz e boca
como uma âncora
ferrugenta oxidada,
mortificada ao extremo
Olhar devastado,
vazio de ilusão
e de memória,
era ave perdida
a sobrevoar
algo à deriva-
que nem retornar
"a si" , jamais podia.
No teclado do breve riso,
o amargo "dó".
E se tentasse enganar o destino,
um passo a mais,
o "ré" voltava-a para trás
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