Projeto em minha sombria aura
Sua luminosa face... disfarce!
Em meio às carregadas nuvens,
Tempestades de rigoroso inverno,
Teu semblante é meu maior alento...
Um pobre jugo,
Como é pobre o destempero,
A cólera, o ócio... um vício!
Há que nascer o vencedor...
Tão incerto quanto maltrapilho.
O padecimento,
A vertigem...
Volver, é preciso, teus olhos,
Tua boca, tua essência,
O bálsamo... benigno!
Morreria atado em tua cintura
E não me prenderia ao penar...
Teu beijo... mais um suspiro...
Por fim, o eterno sono, em seu colo...
Leve feito pluma... a partida!
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