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| LEGENDAS |
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| Poesias-->Sombras da Tarde -- 15/07/2003 - 08:54 (José Ernesto Kappel) |
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Sombra que morre à
beira da lua.; sombra que
moreja seus lábios,
acende seus olhos de luz
em contra-verso.
Sem vigílias,
sem paredes.
Sombra que me amedronta,
- em manto de criança -
me leva ao mais escuro
e encurta
minha passagem pela vida.
Você,plena luz,
eu,esquina
de espera:
encurvado, com
um dourado
copo de vinho.
Bêbado de vida,
tonto de estrelas
sem nome.
Se é adeus,...adeus
um,beijo em você,meiga!
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