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Poesias-->Pessoas -- 14/07/2003 - 15:02 (Paulo Milhomens) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos




Todos os dias

pessoas compram

pessoas.



Todos os dias

as mesmas pessoas se vendem

e se compram todo dia.



Tudo é sempre um mar

na beira das mesmas ilusões

dessas pessoas. Com sonhos

urbanos na noite.



Quando a chuva vem,

só o desespero da vida

que não se leva, esquecemos

o bom sentimento perdido nas

entranhas desta nuvem de chumbo.



Meus milhões de pensamentos

de segredos e desejos sufocando

esta garganta como um soldado

na guerra sem saber com quem lutar!



Estou vendendo minha vida

por um preço de ninguém,

meus tortos desabafos não me

prendem a alguém...



Meus olhos, pesados, mutilados

num assalto com guerrilhas de

crianças no asfalto...



Já caiu o sinal,

doce fantasia mental,

um corpo está no chão,

na selva de pedra...







Rio de Janeiro, agosto de 2002.
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