A encomendar a festa,
No solo em que nasci...
Uma incrível embriaguês,
E o fato consumado...
A moer a cachaça,
Um mal encomendado...
Olhos fixos no tonel,
Nas mãos desfilam copos
Como abelha ao mel...
Todos ao alambique
E passo a passo os tombos...
Herança hereditária,
Um fardo inquestionável... bem aceito!
No colo embala garrafas,
E ao paladar mais um gole,
A nudez revestida no néctar...
Volto da minha terra
E a contagem regressiva recomeça...
Que chegue o fim do ano,
Que chegue suas farras,
Afinal, a saudade de Minas Gerais
É um castigo por demais cruel... |
