De todas que amei,
Esse é o amargo que restou,
Um lacre rompido entre vida e morte...
O gosto barato de álcool,
É forte e ainda transpira à pele...
De todas que amei,
A pior dúvida foi à partida,
Perdido entre os limites da incerteza,
Uma cama vazia,
A vida banida...
De todas que amei,
Suportar-me foi o pior desafio,
Desencontro entre saudades e poesias...
Uma lágrima, há muita escondida, rolou...
De todas que amei,
Sua vazia companhia foi o meu repúdio,
Os olhos fixos nas agonizantes lembranças...
De todas que amei,
Você foi a melhor expressão,
O verbo melhor conjugado,
Perfeição e fracasso... um vício!...
De todas que amei,
Minha turbulência,
Minha fantasia,
Minha aversão... oposto!
A pior despedida...
De todas que amei... a que amei!...
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