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Poesias-->26. VISLUMBRE SALVADOR -- 23/06/2003 - 05:16 (wladimir olivier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Estremeceu de medo e foi de borco

Arremessado à lama, como um porco

Que refocila imundo no excremento.

No instante em que bebia o visco ascoso,

Imaginou Jesus tão poderoso,

Sorvendo às fezes seu real tormento.



A só lembrança do Senhor foi justa

Para levar de volta, à própria custa,

O gajo ao leito do hospital, de novo.

Ao acordar, se viu de todo limpo

E imaginou-se um deus dentro do Olimpo,

Abençoado pelo próprio povo.



Então se pôs a lamentar baixinho,

Que se perdera, inútil, no caminho,

Que os males da matéria eram verdade:

— “Não há logro na mente.; eu não me engano

Ao afirmar que estive tão insano

Quanto Jesus no Horto da maldade.



— “Não fiz o bem e agora sofro tanto,

No aguardo de entender da vida o encanto,

Em sintonia com os bens alheios.

Fui egoísta, sim, já reconheço

E mais sofrer ainda aqui mereço,

Por terem sido os meus senões tão feios.”



Levou uns anos a entender que a vida

Trouxera, por rancores, destruída,

Agasalhado em leito protetor.;

Até que, um dia, esteve a perguntar

Pelo mentor que desprezara ao dar

Ares de quem lhe fora superior.



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