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Poesias-->Amor de Carnaval -- 20/06/2003 - 18:24 (Tiago Xavier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Começou de maneira inesperada.

Foi fluindo como um enredo ao se sambar.

Fascinado, me tornei seu mestre sala

tonteei na sua bandeira

e fiquei a me encantar.



Começou cantando o enredo da senzala.

Era o samba de um escravo do prazer.

Com a beleza de um carro abre-alas

entra a escola, deslumbrada

num eterno vir-a-ser.



Começou no bloco da platinela

no pandeiro fiz aquela

batida de explendor.



Começou como uma fantasia

sobre uma alegoria

começou o nosso amor.



Amanheceu, esvaziou-se a avenida.

A serpentina começou a se gastar.

O enredo, que era vivo, virou história

foi guardado na memória

como um sonho ao se lembrar.



Amanheceu, e não se ouve a cuíca

não se ouve a batida

do amor no tamborim.



A Velha-Guarda, no desfecho da escola

mostra como a fantasia

de um amor chega ao seu fim.



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