LEGENDAS |
(
* )-
Texto com Registro de Direito Autoral ) |
(
! )-
Texto com Comentários |
| |
|
Poesias-->Milton(s) -- 13/06/2003 - 19:03 (Lucas Tenório) |
|
|
| |
O que será que há na música de Milton?
Elomar que anuncia, Chico que porfia,
Fatal que Virias, "Azeredo", Caetano
que escurraça, Gil que avalia,
Elba que Procria, e Geraldinho
em Pé na Praça, com (Lenine e Maria.)
O que será que há na voz da Troça,
dos Heróis, Alceu, Ícaro,
Nas Estampas de Eucalol.
O cheiro, o beijo, o sal,
que se entende Medieva,
Vetusta, Madrigal, Austera.
Quanto de suor há na boemia.
Em Guararapes Pernambucano,
na Compaixão de Ariano,
no Azul de Carlos Pena Filho
e em Pasárgada em estribilho
do cenário Brasileiro.
Quantos Canários:
10 Estampas de Raimundos,
05 Quintanas, 13 Cruz e Sousas,
18 Brasileiros e um coro
de 04 Leminskis Aventureiros,
a tanger a boiada.
O que na música de Milton se disse,
que nos faz a todos aventureiros,
Ulisses, Robson, Perdigueiros,
Marinheiros,
Cruzar a Maré da outra lua e
atender a mulher nua
que vagueia pelo país.
O que há na flor de Liz
de Djavan,
na terra do hermano,
Num martelo alagoano?
A estrada:
Ele pergunta.
A madrugada:
Ele pergunta.
O Brilho:
Ele pergunta.
A luz:
Ele pergunta.
O céu:
Ele pergunta.
A faca:
Ele pergunta.
Irmãos de fé:
Noés, Sansãos,
Os Capelães,
Os Ivanhoés,
e alguns imprudentes
que já foram avisados,
e continuam renitentes.
Etérea taça que transborda,
no mar de vãs sementes.
|
|