Na relva revolta,
Vidas repousam.
Um descanso... eterno!
Folhas secas da seiva,
Folhas secas da ceifa,
De essência expirada...
Um brado ao longe,
Nau a deriva...
Embriagado,
Desequilibrado,
O âmbar da solidão...
Ecoa no vazio,
Os trocadilhos,
A calada peste.
Invadindo,
Pilhando ao adentrar as trevas...
A aveludada noite sobre o acaso,
O sangue sobre a areia...
Folhas secas pairando,
Um dia pelo outro,
Corpo adormecido... ressentido!
Dobra a esquina,
Em cada passo,
Ausente e no esquecimento.
Cantar e sorrir,
Não as lástimas...
Não ao relento...
Apenas por aí... espairecendo!
Sem efeito,
Sem defeito... folhas secas!
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