De desejos... o mar!...
Dissipados nas lágrimas a nau,
Abraços alheios... ao amor!...
Toda dor e toda impaciência.
Falta prudência, até melodia...
Falta navegar... ao amor, o mar...
Sobe o calvário, desdenha o pranto.
Ao amor, um canto, o mar...
Lastimar por um segundo
Num sono profundo,
Ao mar... sem amar...
Dúbias às falas,
As canções se calam,
Pálidas, fracas, obscuras...
A fuga, a acepção à regra.
Murmúrios, um alento...
Cárcere privado ao peito,
Palavras toscas e mal quistas.
Um suspiro... o fim... no mar, o amor!...
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