Não é porque não queira,
Não é porque não possa,
Mas o amor requer uma certa pressa
Que assusta e afugenta...
O amor requer a alma,
Que não detemos...
Caminhar solitário ao acaso,
É apenas a distância imposta.
Esta estrada é estranha,
Em demasia precipitada.
Ceder a seus caprichos,
Apraz-me melhor a fuga...
Não é permitido o titubear.
Essa liberdade é a condução,
Uma trilha aberta em flores,
A incógnita dos outrora amores...
Não é anseio aportar tão cedo,
Mas é incomoda a idéia da solidão.
Não posso pregar a aversão,
Em um momento de padecimento...
Sucumbindo por um meigo sorriso,
Desesperado por aquele olhar...
Sei que peco contra minha crença,
Mas sinto o peito incendiar...
Uma chama que me consome o pensamento,
O corpo e a fé...
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