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Poesias-->Erros Distintos -- 07/06/2003 - 19:07 (Reynaldo Garcia Junior) |
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Quando não me vejo
Não me sinto só
Quando não há medo
Vê-se em mim alegria e um sorriso só
Meu distinto medo
É por certo algo incerto
Neste brincar de fingir
Quase sempre percebo verdade em mim
Tudo se torna simples quando há entusiasmo
Mas quando chega o cansaço
O desprazer em fazer
Tudo é receio e desespero
E todos pensam que tenho máscara
Mal sabem que é apenas lente transparente
Que tudo isso não existe exatamente assim
Em modo real é apenas normal
E o coração domésticado
Feri-se ao pensar em igualdade
Pois o medo é constante
E nem sempre há partes contentes
Sempre estive na esfera de uma idéia
Nesta me situei por muitos andares abaixo
Quando o tempo ficou curto perdi as beiradas
Num instante tornou-se um pesar distante
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