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Poesias-->O ESPINHO -- 04/06/2003 - 11:54 (MARIA HILDA DE J. ALÃO) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Nasci triste neste verde exílio,

Sem carinho, sou criatura perdida,

No jardim sou um proscrito

Que por amor sacrifica a vida.



Preso à haste de bela Rosa,

Eu não vivo, vegeto apenas.;

E por não ter um beijo seu,

Sofro, curto as minhas penas,



De esquecido, viver à sua sombra,

Fechado, no silêncio que tortura.

Para não vê-la chorar, escondo a dor

Deste amor, minha loucura...



Pelas manhãs cresce o meu ciúme

Quando beija-flores voejam ao seu redor

Fazendo-a sentir no mais profundo,

Todo o prazer que há no mundo...



Por amar demais eu não firo a Rosa,

Por isso Deus me fez, dela, distanciado,

Pequeno no caule, com desejo desesperado

Das carícias das pétalas aveludadas.



Quando o tempo implacável a desbotar,

Deixando-a no galho seca, pendida,

Ter-me-á sempre ao seu lado

Porque Espinho é fiel e sabe amar...



04/06/03.

















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