Usina de Letras
Usina de Letras
77 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 63313 )
Cartas ( 21350)
Contos (13303)
Cordel (10362)
Crônicas (22579)
Discursos (3249)
Ensaios - (10706)
Erótico (13595)
Frases (51842)
Humor (20195)
Infantil (5626)
Infanto Juvenil (4965)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1387)
Poesias (141340)
Redação (3357)
Roteiro de Filme ou Novela (1065)
Teses / Monologos (2442)
Textos Jurídicos (1968)
Textos Religiosos/Sermões (6366)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->Círculo das Esfinges -- 25/05/2003 - 03:33 (José Ricardo da Hora Vidal) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
(22h48) Salvador, 7 de novembro de 2002



Sonhos?! Que Sonho?!!

Poderias tu, esfinge de ametista,

Guardiã dos tesouros da aurora,

Decifrar todos os enigmas

E vicissitudes da existência?



Quem vale mais: A Lua ou o ouro?

Poderia o denário de prata celeste,

Mãe e farol dos poetas e dos loucos,

Ser esmagado

Pelo ouro que brota da ganância

Qual lava no centro do Vesúvio?

Lua, não haveria ouro e diamante,

Dólar ou euro, dracma ou libra suficiente

Que pague seu véu de seda

Prateado que desce do céu…



Oh! Esfinge de fogo e solidão,

Mãe das setes coroas da sabedoria,

Saberia de onde vem esta negra chuva

Que dilacera o homem

E enche a alma de chagas cancerosas?

Penetra na doce carne da juventude

E rouba o sorriso, a lágrima sincera,

O brilho avassalador do olhar

Que remove oceanos

E constróem impérios e palácios

A partir dos desertos de cinzas?

De onde vem a poderosa chuva

Que transforma os jovens em zumbis

Carimbados, protocolados, tributados,

Controlado pelo Grande Irmão Eletrônico?



E tu, Negra Esfinge Bávara,

Imortal guarda das virtudes e da honra,

Onde mora minha estrela gótica, Estrela que me conduzira

Pelos labirintos da catedral de Estraburgo

Até o topo da torre mágica,

Torre de desejo e glórias

Em que encerrei meus sonhos

E me perdi

Pelas estradas incertas da vida

E, cego pelo fulgor do vil metal,

Encharcado pela negra chuva da estupidez,

Perdi a ti, querida estrela gótica.



Esfinges, amigas esfinges

Onde estas as respostas

Deste meu coração já morto?

Em que curva de mim

Eu me perdi e a minha felicidade?
Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui