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Poesias-->Nos gestos vagos de tua mão -- 24/05/2003 - 10:50 (Antonio Carlos Garcia Pezente) |
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Nos gestos vagos de tua mão
Rocei meus lábios nos teus
E um estremecimento me dominou...
Teus lábios estão frios...
Já, neles, não há o amor de outrora...
Estás estranha... tuas mãos se agitam
(nelas percebo teu nervosismo).
Não tens coragem de fixar teus olhos nos meus.
Creio que nosso sonho está desfeito.
Eu compreendo... a felicidade
Acenou-te em forma de outro coração...
Eu compreendo... eras tão criança
(e por isso, te amava tanto!),
quiseste, enfim, conhecer novas sensações.
Olho-te, e te estranho... és a mesma...
Apenas teu olhar encabulado,
Tuas mãos entrelaçadas
Fazem-me tremer...
Quisera penetrar em teus pensamentos...
Em teu coração... quisera entender
Este teu estranho procedimento.
Num breve instante
nossos olhares se cruzam,
vejo uma dúvida nos teus.
Teu rosto, agora, mais pálido
Sob a luz do luar, está belo!
Porque não falas...
Tira-me desta angústia...
Explica-me o que te aconteceu,
Somente assim te deixarei em paz...
Choras!
Não entendo mais nada...
Por que choras e me apertas tanto?
Serei o motivo de teu pranto?
Olhe... não agüento mais...
Diga-me de vez...
o que se passa em teu coração?
Se, tens temor de dizer o que te acontece.;
Se, não queres explicar nada,
Não irei te martirizar...
Peço apenas que partas...
Volte me as costas...
e siga o teu caminho...
eu, seguirei o meu...
mesmo que tenha de sofrer
para te esquecer...
Vá...
Será mais simples para os dois...
Tão simples!...
Pezente.
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