Usina de Letras
Usina de Letras
145 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62336 )

Cartas ( 21334)

Contos (13268)

Cordel (10451)

Cronicas (22543)

Discursos (3239)

Ensaios - (10410)

Erótico (13576)

Frases (50721)

Humor (20055)

Infantil (5475)

Infanto Juvenil (4794)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140849)

Redação (3313)

Roteiro de Filme ou Novela (1064)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1961)

Textos Religiosos/Sermões (6222)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->Boa Noite -- 18/05/2003 - 23:45 (Marcel de Alcântara) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
De repente o céu fez-se rubro

Mas eu esqueci de ver o pôr do sol

De repente o quarto estava escuro

E nas teias acumulava-se o pó



O rádio tocava o bom e velho Raul

No teto as estrelas falsas brilhavam

Mas eu não vi a estrela Dalva no Sul

E nem as moças novas do bairro



Eu segurava um retrato e uma carta

Pensando no passado e no nada

Mas não ouvi o gorjear do último pássaro

E nem percebi o avançar do horário



Meus gatos roçavam minhas pernas

A água para o café evaporava

Mas eu não vi quando chegou a madrugada

Trazendo nuvens cinzentas, incertas...



Um raio caiu distante como um açoite

E de repente compreendi tudo

Eu não queria mais nada do mundo

Queria apenas te dar boa noite.



Marcel de Alcântara



Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui