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Poesias-->dispersa -- 16/05/2003 - 23:21 (maria da graça ferraz) |
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Dispersa
mdagraça ferraz
Esta noite, vejo o mundo,
através de vidraças
A luz fria dos lampiões
tingem as formas
de branco pálido
E eu, nesta noite,
parada no meio da rua,
perdida, brasileira,
sem justiça, sem dinheiro,
traída,
trago boca rompida,
aberta, com fome...
Finjo que sou estátua
da fonte...O que me sai,
dispersa-se, qual rio
de água limpa
que desce ribeirões de pedra
Hoje, nesta noite,
quem me ler, bebe, sacia-se
Estou demais desperta
para viver neste país!
O que resta ao poeta
é sonhar...abstrair-se...
cantar para fazer a si
mesmo dormir
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