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Poesias-->homenagem póstuma- Yêda -- 16/05/2003 - 23:18 (maria da graça ferraz) |
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À grande Yêda
minha homenagem póstuma
mdagraça ferraz
O poeta morre?
Entre o silêncio e a água
o verso ainda vibra -
contrito e súbito-
na última corda de prata
A eternidade é cúmplice
de todo poeta
Sua boca é mais alta
do que o sol a tombar
sobre a terra
E o seu sangue renasce
porque não se rasga canto
com sorriso ou pranto
O poeta finge. Finge.
Não morre
Apenas dorme
Para quem vive no sonho,
não se sabe mais só morrer!
E em algum lugar,a querida Yêda
ainda sonha seu viver,
coração no leito em forma de borboleta
Morrer é mais um de seus versos,
mas não o derradeiro...
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