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Poesias-->Forjando-se -- 09/05/2003 - 12:24 (Jacques Bortolini) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Quantas vezes pode um homem

de pai ser chamado

antes de desbotar-lhe a fronte,

o peito enferrujado

erodir seu nome?



Necessita de muito calor

até luzir seu fulgor

e, no malho,

a carne morna

tomar forma.



Mão firme e calma

para o acabamento.

Fogo e água

esmerilham a alma,

luzem conhecimento.



Por fim, esfriar no tempo,

cicatrizar o temperamento.

É só polir e pronto!

Um inoxidável e resistente aço

oscilando de herói a palhaço.

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