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| Poesias-->PRAÇA PÚBLICA -- 07/05/2003 - 23:53 (maria da graça ferraz) |
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Praça Pública
mdagraça ferraz
Há neste banco,
solidão em cada ruga,
ripa, tripa, lista
E quem, aqui, senta,
envelhece rápido e duro
como um pau de cedro
Há neste joelho anônimo,
de cada praça, em cada cidade,
um colo fundo, de pedra,
que já não acaricia
O que restam são as mãos
de vento maciaS
que, às vezes, passam,
e cheias de luz, afagam
os órfãos tristes
dos bancos da praça
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