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Poesias-->Cotidiano -- 07/05/2003 - 16:57 (Fernanda Guimarães) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Cotidiano





Entardece

E o sol é sempre o mesmo

Os olhos não alteram

Sequer surpreendem

As cores da paisagem

Que ardem no horizonte

Onde habita a espera



Teimo em atravessar

A nitidez de cada dia

E pergunto-me repetidas vezes

Em que momento distrai-me

De mim mesma, do terno olhar

Que me abria a porta do sonho?



Já se apequena em minhas mãos

A linha de qualquer confissão

Já não me basta presumir o gesto

Aquele que nunca virá

Tampouco adivinhar-te intenções

Nada me redime, nem a palavra

Nem este pretensioso amor

Que insiste em anunciar-se

Desvencilhando-se da tua incredulidade

Despido de todas as impossibilidades



É nesta constatação

Que navega a dor

Como se o silêncio

Ecoasse nos lábios

Transbordando meus segredos

Denunciando-me a mim mesma

Não há salvação, tudo é inútil

Quando não mais nos importa

Para onde vão os nossos sonhos



© Fernanda Guimarães

Em 07.05.2003



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