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Poesias-->Elegia à Loucura -- 10/09/2000 - 14:56 (Fernanda Guimarães) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Elegia à Loucura





Navego, barco sem rumo e cais

Deslizo entre águas abissais e desconhecidas

Envolta em nevoeiros densos e intermitentes

Escondo-me do brilho, rota da lua

Fechando-me no convés da solidão

Estrelas aventureiras, buscam-me pela escotilha

Numa tentativa de apoderarem-se de mim

Os dedos da melancolia em riste

Expulsam-nas com rigor e determinação

Deito-me no deleite da escuridão

Fico à deriva, retida em minhas brumas

Rejeito bússolas, mapas ou cartas de navegação

Os astrolábios inquietos, sinalizam-me caminhos

Dispenso luzes, faróis ou centelhas de compaixão

Desprezo bóias, botes ou coletes

Nada há a ser salvo ou resgatado

Mantenho-me distante do continente, terras firmes

Não quero calmante, sedativo ou camisa de força

Nem palavras de consolo, paliativo ou lenitivo

Visto-me da insanidade no melhor estilo

Lanço minhas âncoras nas tormentas

Buscando respostas para o que tanto desejo

Quem sabe, entre tantos mares as encontre

Ou talvez naufrague imersa em meus pensares...





© Nandinha Guimarães

Em 10.09.00

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