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Poesias-->desculpa-me o pranto -- 27/04/2003 - 21:38 (maria da graça ferraz) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Desculpa-me o pranto

gracia plena



É de lá, no além,

que eu começo, passos ébrios

que nunca se detém,

e avançam como águas puras



É de lá, no além,

que eu venho, caminho de galáxias,

longínquas, sonâmbulas,

até esta terra anárquica

e de corações míseros



É demorado o pranto

desta viajante

e o tamanho do triângulo

da sagrada montanha

irá vencer o falus

das ogivas e dos mísseis

Se tu já não sabes mais amar,

deixa-me ao menos chorar!



Sei que aves vão e voltam

É meu o saber das águas

Sou fonte. Alegria. Gozo.

Jorro. Sem repouso.

É vertical o fogo

que devasta a terra

e seca os corpos

mas a minha lágrima

sopra renova sopra

e beija as crianças mortas!















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