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Poesias-->Brisa -- 27/04/2003 - 01:41 (Marcelo Spolora) |
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Como suave brisa, do nada, surgiste
sorrateira na calada da noite
tocaste e por sobre minha pele deslizara
Zonzo, embebido por esta libido
guiar-me deixei
à tua, minha, pouco importa de quem...
agora nossa, grande e tão pequena cama
Percorrera meu corpo e partiste
Cama amiga, dos amantes, à inimiga
Agora tão grande, de forma tão fria, semi vazia
não mais dois abrigas
De uma trama divina, fui vítima
Cúmplices
foste cama/casulo
foste brisa/sopro de vida.
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