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Poesias-->Cálice do amor -- 07/04/2003 - 09:09 (Cristina Pires) |
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Cálice do amor
Cristina Pires
04/04/2003
Enquanto houver tempestades nos bravos Oceanos,
e a linha do horizonte, neles se acostar,
e os quebra-mares, desafiarem os lusitanos...
Escreverei o quanto te amo, nas ondas do mar
Enquanto não morram os Cavaleiros de Bacchus,
provadores da casta substância dos Imortais,
aceitarei que sejas da Ordem dos Goliardos...
Perdoar-te-ei, e amar-te-ei até aos finais.
E, quando num sono profundo eu adormecer,
embriagada pelo néctar da tua essência,
Ditosa serei .; saciei-me no teu doce beber...
Transbordará do cálice as cinzas deste amor,
espalhando na Terra, bagos da minha existência,
que alimentarão o caule da tua próxima flor.
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