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Poesias-->Camélia -- 01/04/2003 - 14:40 ( Alberto Amoêdo) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
CAMÉLIA



Ah !...

Aquele beijo cálido a meia luz

Acordou minha alma,

semeou em meu peito

um pedaço presente de você,

Que nessa horas

serenas da madrugada,

da mesma em que trabalhas,

me fazem perder o juízo.;

Me fazem perder o sentido

e me deixam no canto

passar pela noite

como se fosse dia

Entorpecendo-me de fantasias

e perdendo - me no absurdo

dessa realidade urbana.

Ah saudade ...

Há quanto não sentia.;

agora que meu peito arde,

que minha alma envenena

Jura esse amor bandido,

agasalha-te quieta na velocidade do silêncio

a confidenciar-me à loucura.

Sem respostas a essa sina,

fecho os olhos na imensidão

escura e solitária do quarto, sussurro calado,

em gemidos mudos , como a versar o sofrer.;

a dor da paixão no seu ápice e sem cura.

Nessa idade, o calvário

seria mais apropriado,

ainda que a vida seja a

razão de outra.

Há nessa estrada pouca força

prá agüentar as verdade

já expostas em mentiras...

hálito constante

dessa selva de pedras .

Por isso, Camélia

deixe-me ir...

Não me sirva na vossa boca

o fel do veneno

que em meu peito ainda queima. Nem toques a face de meus pecados

Não quero saber teu nome.

Por favor, deixe – me ir.

Ir ao encontro do porto

das pedras que o mar sereno

teima em negar seu castigo.;

Que os ventos apaguem

dos meus olhos essa visão

de perigo.

Meu amor preciso partir,

nesse inverno, já me basta sofrer

pelo tempo que te sonhei !

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