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 | Poesias-->METILPOEMA -- 30/03/2003 - 10:41 (Lílian Maial) |  |  |  |  |  |
 | METILPOEMA 
 lílian maial
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 ...e sopro nos acordes da indolência
 
 
 
 saudade do mistério que não fui
 
 
 
 esgoto me drenando a consciência
 
 
 
 da luta com meu sangue que não flui.
 
 
 
 
 
 
 
 Não sei de tantos mares e desertos
 
 
 
 no âmago da dor que em mim se espraia
 
 
 
 tomara que algum anjo passe esperto
 
 
 
 e a leve de uma vez antes que eu caia.
 
 
 
 
 
 
 
 Pileques já tomei de certos versos
 
 
 
 promessas que cumpri por tanto tempo
 
 
 
 sonetos que arrotei temas perversos
 
 
 
 e os dias que deixei rimar no vento.
 
 
 
 
 
 
 
 Por hoje quero a parca lucidez
 
 
 
 de me acordar em noite sem lamento
 
 
 
 qual louca que se enforca em sensatez
 
 
 
 qual ladra que se rouba amor detento.
 
 
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